quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Panela de Barro indígena.

Município da Nova Ramada RS, uma colaboração do amigo Tarcis Alan He
dlund .


História: Pelo que se tem conhecimento, os indígenas usavam panelas de barro, para sepultar seus mortos. Portanto quando você achar uma destas não fique eufórico, imaginando sr uma botija de ouro. no entanto pode ter um valor histórico muito grande. O procedimento era o seguinte, duas panelas uma maior que a outra, servia de tampa. na panela menor era colocado o defunto de cócoras e a maior ia como tampa, portanto conforme o tamanho do morto eram o tamanho das panelas esta provavelmente era de uma criança.
Este habito de sepultar em panelas de barro, foi um dos que os jesuítas, tiveram dificuldade em convencer os índios, a deixarem e usar caixões de madeira e cemitérios.
Pelas histórias que conheço as panelas tem sido encontradas,com um pó dentro, talvez pelos milhares de anos os ossos se deterioraram. Vamos lá então com as panelas!





sábado, 31 de outubro de 2015








Camino de las vaquerias sobre mapa jesuítico da época




Este mapa que postarei a seguir, refere-se a uma das maiores tropeadas que se têm conhecimento.
Na época das missões jesuíticas da segunda fase, ou seja os sete povos das missões do Rio grande do Sul, Os jesuítas descobriram que existia uma grande quantidade de gado alçado, nas imediações de Montevidéu, a partir da Lagoa Mirim e resolveram fazer uma grande tropeada, trazendo este gado para os sete povos das missões. Antes porém eles passariam em todas as Estâncias Jesuíticas, que se espalhavam por parte do Uruguai e quase todo o Rio Grande do Sul, deixando um pouco de gado em cada uma.
Iniciando a empreitada eles transportaram o gado utilizando as coxilhas, ou seja os divisores de águas, isto duplicou a distância em compensação eles não teriam de atravessar muitos rios,
Um detalhe curioso é que Japejú, missão jesuítica do lado oeste do Uruguai na Fós do Ibicuí, onde se encontra até hoje, tinha uma grande estância do lado de cá do Uruguai, que se estendia desde o Ibicuí até o Rio Negro, já no Uruguai. 
Também colocarei um mapa atual do Google com o traçado aproximado desta, grande tropeada.








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Os mapas do Google, abaixo, mostram as duas tropeadas, o primeiro caminho,atravessou o Rio Negro bem próximo do Rio da Prata, no passo do Yapeyú, que acredito que seja em Mercedes, entrou no RS em Livramento e veio até as proximidades do Rio Ibicuí, onde ficavam as estancias jesuíticas.
O segundo entrou no RS por Aceguá, passou por Húlhua Negra, pegou a linha divisória das aguas, ou seja o ponto mais alto, passou por Santa Maria, subiu a serra e veio até os povos das Missões.













Abaixo o mapa do local onde as tropas foram separadas pois até aí o caminho era o mesmo,


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Santiago do Boqueirão

Curiosidades sobre a origem de Santiago, RS

Documento do IBGE, sobre as origens de Santiago.


Certidão de Nascimento de Santiago
HISTÓRICO DE SANTIAGO - A CERTIDÃO DE NASCIMENTO.
SANTIAGO - Rio Grande do Sul – RS
• Histórico
O território do atual Município de Santiago inscreve-se na chamada zona das Missões. Deve-se à situação geográfica o povoamento do núcleo, localizado num cruzamento de estradas entre a serra e a campanha, na chapada do Boqueirão - E 1 Boquerón de Las Sierras. Na época das sete reduções missioneiras que dominaram a região, essa encruzilhada tornou-se caminho obrigatório e pouso de tropas fronteiriças, que dali marchavam para destinos divergentes.
Com a dominação portuguesa, as longas caravanas entre os Sete Povos e o Rio Pardo, evitavam, por impraticável, nos primeiros tempos, a feira de São Martinho e as planuras alagadiças do Rincão da Cruz, desfilando pela estrada jesuítica do Boqueirão até São Francisco de Assis, a oeste, de onde se dirigiam para o sul.
O historiador Hemetério Veloso da Silveira, ao passar por essas paragens, em 1856,
participou da comissão de moradores que conseguiu de Inácio Gomes dos Santos a cessão da coxilha de seu rodeio para construção da capela e o traçado da vila, erigindo-se a capela, naquele ano, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição.
Durante a revolução federalista de 1893, travou-se em Santiago a batalha de Carovi. Em 1923, os oposicionistas, com Assis Brasil à frente, levantaram-se em armas contra a continuação de Borges de Medeiros no Governo. Deve-se o topônimo Santiago a um pioneiro assim chamado, de origem desconhecida, que se fixou na ponta de um capão e deu nome ao lugar - Boqueirão do Santiago.
A Lei provincial n.º 589, de 26 de dezembro de 1866, criou o distrito. A Lei provincial n.º 1427, de 4 de janeiro de 1884, criou o Município, com território desmembrado do de São Borja. Verificou-se a instalação em 25 de agosto do mesmo ano. Atualmente, é formado pelos distritos de Santiago, Ernesto Alves e Florida. É sede de comarca criada em 12 de abril de 1933.
• Formação Administrativa . O gentílico - santiaguense
O Distrito é criado com a denominação de Santiago do Boqueirão, pela lei provincial n º 589, de 26-12-1866, e por ato municipal nº 20, de 27-09-1892, subordinado ao município de São Borja.
É elevado à categoria de município com a denominação de Santiago do Boqueirão, pela lei provincial nº 1427, de 04-01-1884, desmembrado do município de São Borja. Sede na povoação de Santiago do Boqueirão, instalada em 25-08-1884.
Por ato municipal nº 20, de 27-09-1892, é criado o distrito de Carovi e anexado ao município de Santiago do Boqueirão; por ato municipal nº 18, de 01-01-1898, é criado o distrito de Vila Flores e anexado ao município de Santiago do Boqueirão; por ato municipal de 06-01-1910, é criado o distrito de Ernesto Alves e anexado ao
município de Santiago do Boqueirão.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 6 distritos: Santiago do Boqueirão, Carovi, Costa do Itu, Ernesto Alves, Rosário de Timas e Vila Flores. Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município aparece constituído de 6 distritos: Santiago do Boqueirão, Carovi, Costa do Itu, Ernesto Alves e Vila Flores.
Por ato municipal nº 124, de 31-12-1933, é criado o distrito de Itacorobi e anexado ao município de Santiago do Boqueirão. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 7 distritos: Santiago do Boqueirão, Carovi, Costa do Itu, Ernesto Alves, Itacorobi, Natividade e Vila Flores.
Assim permanece em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto estadual nº 7199, de 31-03-1938, o município de Santiago do Boqueirão tomou
o nome simplesmente de Santiago o distrito de Vila Flores a chamar-se Flórida. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Santiago (Santiago do Boqueirão), Ernesto Alves e Florida, sendo que os distritos de Carovi, Itacurubi (ex-Carneirinho) e Unistalda (ex-Costa do Itu), figurando como sub-distrito do município de Santiago.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos:
Santiago do Boqueirão, Ernesto Alves e Florida, assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei municipal n 9, de 07-04-1965, foram criados os distritos de Carovi, Itacurubi, Tupantuba e Unistalda e anexado ao município de Santiago. Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 7 distritos: Santiago, Carovi, Ernesto Alves, Florida, Itacurubi Tupantuba e Unistalda, assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Pela lei estadual nº 8613, de 09-05-1988, alterada, pela lei estadual n 9046, de 08-02-1990, desmembra do município de Santiago o distrito de Itacurubi. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 6 distritos: Santiago, Carovi, Ernesto Alves, Florida, Tupantuba e Unistalda. Pela lei estadual nº 10648, de 28-12-1995, desmembra do município Santiago o distrito Unistalda. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 4 distritos: Santiago, Ernesto Alves, Florida e Tupantuba. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
• Alteração toponímica municipal - Santiago do Boqueirão para Santiago, alterado pelo decreto estadual nº 7199, de 31-03-1938 até hoje. (12 12 2014)
                                                                                 (05  06 2015)        
   


Documento retirado da página do Hospital de Caridade de Santiago


 História do Hospital de Caridade de Santiago

A 05 de junho de 1933, na então Vila de Santiago do Boqueirão, neste Estado, no edifício da Prefeitura, reuniram-se cidadões de destaque da sociedade local, convidado pelo Dr. José Ernesto Muler, então Prefeito Municipal, para tratarem da possibilidade da construção de um hospital que viesse atender as necessidades da população, que era totalmente carente no setor da saúde pública.
Assim, iniciou - se as discussões, sendo dada a palavra ao Dr. Aureliano de Figueiredo Pinto, que expôs a finalidade da reunião e propôs a constituição de uma comissão para dar andamento na viabilidade da construção do Hospital. Formou-se, então, uma comissão central, na qual participaram: João Aquino dos Santos Fagundes, Coronel João Francisco Soares da Silva, Janoário Chagas, Luis Chagas, Coronel Guilherme Muller, Ciríaco Jornada, Dr. Severino Azambuja e Santiago Pompeu. Também se formou uma comissão técnica, assim constituída: Dr. José Alves Valença, Dr. José de Araújo Fabrício e Dr. Aureliano de Figueiredo Pinto, sendo secretário o Dr. Lory Falcão Coutinho.
O idealizador do projeto de construção do Hospital foi o Dr. Rivadávia Severo, que colocou ao Prefeito Municipal a importância de uma obra deste vulto para a comunidade local. A partir de então, formou-se outras comissões que deram andamento ao projeto.
Em 30 de janeiro de 1937, formou-se a primeira diretoria, assim composta:
Presidente: Dr. Luiz César Leal
Vice-Presidente
: José Guerra Sobrinho
1° Secretário
: Hunérico Moraes
2° Secretário
: Samuel J. Dorneles
Tesoureiro
: Artur Lindener
No ano de 1939 deu-se início às obras, sendo concluída e inaugurada em 23 de março de 1942.
A Diretoria era composta dos seguintes membros:
Presidente: José Piva
Vice-Presidente
: José Figueiredo Pinto
1° Secretário
: Hunérico Moraes
2° Secretário
: Ivo Palma
1° Tesoureiro
: Mario Pivo
2° Tesoureiro
: Arnolpho Genro
A atual direção é composta dos seguintes membros:
Presidente: Irmo Elzeário Sagrilo
Vice-Presidente
: Celvírio Fortes Jornada
1º Diretor Financeiro
: José Luiz Belochio
2° Diretor Financeiro
: Sérgio Luiz Perufo
1° Secretário
: Luiz Moreira Brandão Filho
2° Secretário
: Antônio Bonotto Netto
Administrador
: Ruderson Mesquita Sobreira





Sesmaria de Francisco José de Carvalho

Primeira sesmaria de Santiago, cedida á Francisco José de Carvalho em 1815, pelo Barão do Alegrete. Esta sesmaria era formada por um rincão de campo com três léguas quadradas limitava-se a norte; com um boqueirão, que seria aí no Corte Sete da estrada de ferro. Ao sul com o Rincão Santa Rosa, que seria lá na divisa do campo com o mato, bem adiante do Limoeiro.Ao leste; a Serra Geral e a oeste as nascentes do Rio Inhacundá e as matas do rio Itu. Saliento que estas sesmarias sempre eram maiores do que está nos registros, e que estes mapas são registros históricos e não tem qualquer 
utilidade para fins de direitos e posses das referidas áreas 





Segunda sesmaria de Santiago de Inácio Gomes dos Santos

Esta sesmaria foi cedida a Inácio Gomes dos Santos em 1824, pelo governo federal. Ela se constituía de seis léguas quadradas, portanto o dobro da sesmaria de Francisco José de Carvalho e se estendia da Forqueta até os Vinte Pinheiros, e redondezas. Com estes dados dá para deduzir com muita aproximação sua localização. Vejamos o mapa a baixo.




sábado, 16 de maio de 2015

Mapa da região missioneira do RS


Vou postar este mapa antigo onde tem todos os caminhos da época, seria lá por 1800, posteriormente irei comentando caminho por caminho.

Fig. Nº 5





quarta-feira, 13 de maio de 2015


A verdade sobre o nome Passa Sete




Ha dias não postava nada no meu blog, por falta de tempo e também para pesquisar melhor.
Este artigo é dedicado ao município de Passa Sete, RS. Na verdade (Passo Sete) conforme prova o link que vou postar, os passos dos rios em alguns casos eram denominados por números, neste caso é o passo numero sete do rio Jobi, hoje Rio Pardo.
Acredito que como os alemães tinham dificuldade com a língua portuguesa e tendência em passar as palavras para o feminino, diziam passa sete em vez de Passo Sete.  http://heuser.pro.br/showmedia.php?mediaID=348&tngpage=61     http://heuser.pro.br/showmedia.php?mediaID=348&tngpage=61

segunda-feira, 30 de março de 2015




Caminho dos Jesuítas e dos Índios

Este provavelmente era o caminho utilizado pelos jesuítas, quando se deslocavam da Redução de São Tomé até a redução de São Cosme e São Damião, passando por São José e São Miguel.
Da próxima vez pretendo colocar até a redução de Jesus Maria, se Deus quisér e eu encontrar o caminho.

Fig. Nº 4







segunda-feira, 16 de março de 2015

Nesta parte do mapa Paragvaria vulgo Paragvay, do Padre jesuíta Vicentio Carrafa, mostra a parte referente ao estado do Rio Grande do Sul aproximadamente, nele consegue-se ver a redução de São Tomé, do primeiro ciclo jesuítico, no canto esquerdo inferior, além de diversas outras reduções. Este mapa é parte do outro que eu havia postado anteriormente, acredito ser um dos mais importantes mapas da época, pois foi feito pelos próprios padres jesuítas, em 1632. Informo que algumas palavras estão escritas conforme o mapa, por isto o V no lugar do U. Pretendo ainda, usar o mesmo mapa para localizar outras reduções.

Mapa Praguaria/ Parcial

Fig. Nº3



Este mapa abaixo refere-se a possível localização da redução de São Tomé no município de São Francisco de Assis, RS. Na comparação com o mapa acima e outros indicadores, só pode ser aí.

fig. Nº 2

domingo, 15 de março de 2015

Ao dar inicio as minhas postagens neste blog, fiquei em duvida por onde começar, aí fui pelo óbvio, começar pelo começo, ou seja, pela primeira redução jesuítica que acredito ter encontrado, a redução de Santo Tomé, que já cousa alguma polêmica , pois Jaguarí reivindica dizendo ter sido na cidade e São Francisco de Assis diz ter sido onde tem uma fonte 12 km.da cidade. Na verdade todos os mapas antigos dos jesuítas e também os manuscritos, indicam na margem direita do rio Jaguarí, quatro léguas acima da foz do mesmo rio com o Ibicuí, por essas informações a redução ficaria no passo da estrada velha que liga São Vicente do Sul a Nova Esperança do Sul, portanto no munícipio de São Francisco, mas não onde é citado no site da prefeitura. Esta redução é uma das que mais convicções tenho, que fosse neste local, pois é o único lugar, por ali, que poderia ter uma redução, além de bater com todos os dados disponíveis. Colocaria como probabilidade de ser aí 90%, e com este grau de acerto também colocarei as coordenadas aproximadas do local;29°37’30”S, 54°49’35”W, altitude135m.

Mapa Jesuítico 1635+/-

Fig. Nº1



Este blog tem a finalidade de registrar acontecimentos históricos que não são conhecidos pela maioria das pessoas de talvez de historiadores e arqueólogos. Minha pesquisa iniciou com o intuito de descobrir algumas das 18 reduções jesuíticas do primeiro ciclo jesuítico no RS.
Esta pesquisa está sendo feita através do Google Heart, mapas antigos, manuscritos jesuíticos, visitas a alguns locais e fotos antigas e novas. Posteriormente a pesquisa foi se expandindo para outras Partes do Brasil e do mundo, incluindo caminhos históricos estradas reais, fontes históricas, cercos a cidades, fortes, entradas e bandeiras e também os famosos mapas do tesouro. Informo que todas as revelações que colocarei aqui serão baseadas no mínimo em duas evidências, mapas antigos e mapas atuais ou fotos antigas, escritos, manuscritos ou artigos de outros pesquisadores.
As descobertas que colocarei aqui terão um percentual de possibilidade, sendo que só terão 100% quando for encontrado vestígios o que em muitos lugares não existe mais.

Peço aos historiadores, geólogos, prefeitos municipais, secretários, donos das propriedades citadas, pesquisadores detectoristas e demais interessados darem continuidade ao trabalho, também peço desculpas, pois sei que vou contrariar alguém em suas convicções, porém não é minha intenção desmerecer qualquer trabalho, mas sim procurar a verdade antes que o tempo e o homem destruam o que ainda existe.